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França. Paris arde e Macron atiça o fogo

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03 Abril 2023

A resistência em massa, ativada há meses, e a sua intensificação, nas últimas semanas, contra a imposição arbitrária de uma lei para aposentadoria. As ruas de Paris e de muitas outras cidades da França são o território de confronto entre o povo inflamado, ofendido, e o governo.

A reportagem é de Tatiana Coll, publicada por La Jornada, 31-03-2023. A tradução é do Cepat.

Paris arde e a França arde. O lixo, 20.000 toneladas em Paris, acumula-se, diminuem os postos de gasolina abertos, a refinaria é tomada, os trens param, há vários bloqueios, há dois meses, as escolas têm greves escalonadas, duas usinas nucleares foram tomadas, os dias de greves e marchas vão se endurecendo.

Não é só Paris que arde, toda a França está à beira do incêndio. A polícia inaugurou um novo método de ataque: as Brigadas de Ação Rápida, forças equipadas em motocicletas para atacar em profundidade. São 1.500 presos, 400 feridos. Os franceses estão cada vez mais irritados, é o que repetem. As centrais sindicais dizem que Macron “pensa que temos cara de babaca”, é “um arrogante, mentiroso e violento”.

Neste domingo, cerca de 20.000 pessoas da Confederação Camponesa e grupos ambientalistas que protestavam contra a construção de grandes depósitos privados de água foram brutalmente agredidas por cerca de 3.000 policiais que protegiam as obras.

As queixas vêm se acumulando há meses. A inflação, neste 2023, está em 15,5% e se prevê uma escalada de até 25%. A gasolina e a luz chegaram a preços nunca vistos: uma casa de família aquecida apenas a 17 graus custa até 400 euros por mês.

Tudo isso, atribuído à Rússia e à guerra na Ucrânia, mas muitos começam a se perguntar se não é o custo desmedido da teimosia em financiar e armar com todos os tipos de equipamentos, inclusive com os tanques Leonard, incentivados por Macron, um entusiasta promotor da entrega de aviões de caça. Nas marchas, surgem cartazes que denunciam o esbanjamento de milhares de milhões de euros nesta guerra, ao mesmo tempo em que se argumenta que existe um grave problema de financiamento para as pensões.

No dia 8 de março, milhares de mulheres gritaram majoritariamente por salários, pensões, qualificação e igualdade de condições. No caso da aposentadoria, as mulheres também estão em desvantagem, já que são a maioria em empregos de meio período e parciais, as mais afetadas pelas mudanças no sistema que guinou para a capitalização individual e deixou de lado o sistema de retribuição social. Nas pesquisas, 73% das mulheres se opõem ao aumento da idade de aposentadoria de 62 para 64 anos, 6% a mais do que os homens.

No Dia D, na quinta-feira, 16 de março, com todas as forças em tensão, após intensas pressões do governo sobre os congressistas e os partidos pelo governo e de fortes mobilizações dos trabalhadores em todo o país, as contas não estavam claras. O governo não tinha os votos garantidos para aprovar a reforma da previdência. A decisão foi de aplicá-la unilateralmente, graças ao artigo constitucional 49.3, que permite ao governo adotar uma lei sem votá-la no Parlamento.

Esta é a décima primeira vez que Macron o aplica, foi o que já havia causado a irrupção dos coletes amarelos, em 2019, quando foram impostas mudanças trabalhistas. A imposição da capitalização como forma dominante nas pensões vem sendo aplicada, paulatinamente, desde 2010, sob um mecanismo que todos conhecemos bem: “um mecanismo que consiste em degradar o que funciona, para impor como uma fatalidade o que ninguém quer... Nas ruas da França, também se rejeita uma sociedade do salve-se quem puder, onde a acumulação especulativa vence a solidariedade” (Gregory Rezepski, Le Monde Diplomatique, março de 2023).

De momento, alguns parlamentares disseram: isso custará muito caro, é o fim do sistema democrático. No entanto, a moção de censura contra Macron não conseguiu os votos necessários, faltaram nove. Foi assim que naquela noite Paris ardeu. Milhares saíram às ruas, não pararam de sair, organizam-se, confrontam-se. Com o Black block na cabeça, o governo os acusa de ser uma guerrilha urbana que deve ser detida. Os grandes meios de comunicação gritam e reivindicam o fim da mobilização.

Por enquanto, as divergências entre as forças de resistência não são graves, não provocaram fraturas. Nas correntes do Novo Partido Anticapitalista, fundado por Krivine, e dos trotskistas algumas falam que está na hora do assalto direto ao poder. França Insubmissa, com Mélechon na liderança, e a Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES) buscam pactuar ações unificadas com todos nas ruas. A Intersindical, que reúne mais de 13 centrais sindicais, convoca para bloqueios, mobilização geral e greves, objetivos de impacto econômico.

Na terça-feira, dia 28, tensão geral de todas as forças em jogo. Macron e seu sargento, a senhora Borne, dizem falsamente que a mão está estendida para debater os problemas do trabalho, mas não sobre a reforma que já está em andamento. Macron atiça o fogo. As manifestações respondem: o 49.3 não é o fim, é o começo.

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